sábado, 18 de outubro de 2008

paris je t'aime


Olá a todos!

Nada como um fim de semana em casa (finalmente) para organizar as minhas coisas, entre elas o blog.

Pois é, na semana passada concretizei mais um dos meus objectivos para esta minha aventura, que foi uma visita a Paris. A juntar a isto, orgulho-me de ter ido sozinho e de me chegar sentir, nem que por alguns momentos, como mais um parisiense. À partida, a minha ideia era exactamente esta, experimentar o ambiente dos bairros que sempre fizeram parte do meu imaginário, onde já tinha estado em pequeno, mas que queria agora absorver de outra forma.

Cheguei no sábado de noite ao hostel que tinha antecipadamente reservado e que ficava precisamente no coração do bairro de Montmatre. Mal cheguei, saí para a rua, para subir ao Sacre Coer e ver a vista nocturna da "cidade da luz". Surpreendido pela quantidade de pessoas que aqui circulava a hora tardia, logo percebi que tudo isto se devia a uma feira gastronómica de todas as regiões de França e graças a ela, houve direito a um espectáculo de som e fogo de artifício.

(movimento nocturno em Montmatre)

O meu domingo começou cedinho. Depois do típico croissant, voltei a subir ao Sacre Coer para ver a luz da manhã sobre a cidade e depois de descer, deambulei um pouco pelas ruas de Montmatre e entre outras coisas pude ver alguns dos locais por onde "vive" Amélie Poulain.


(Sacre Coeur)

(Mural d'Abesses)

Com o crescer do dia, aumentava também o movimento e já no centro da cidade era praticamente impossível não nos sentirmos turistas. Ainda assim, sabendo que ao domingo de manhã decorre um mercado na Rue Mouffetard, fui de metro até ao centro da cidade e aqui deparei-me com um dos melhores ambientes de toda a viagem. Gente por todo o lado, frutas, verduras, música, pessoas que dançavam e um todo ambiente que não me deixou indiferente.

(Mercado da Rue Mouffetard)

(Praça Saint-Médard)

Sempre a pé e propositadamente deixando-me perder a espaços, alternei alguns dos muitos pontos turísticos, com alguns locais pitorescos, como por exemplo jardins onde velhotes jogavam à "laranjinha", uma feira de aves e plantas, e ainda estive tranquilamente a ler nos jardins do Louvre. A riqueza da cidade em muitos aspectos é inegável e até um banal edifício, noutra parte do mundo poderia ter honras de monumento. Além disso, fico muito contente por ter tido sorte com o tempo e de poder ver a cidade em todo o seu esplendor, vestida com as cores de outono.


(prova presencial)

(passeio junto ao rio)

(torre Eiffel)

Depois de muitos quilómetros palmilhados, resolvi terminar o dia com um passeio junto ao Senna e quando cheguei à estátua da liberdade, já era de noite. Depois de passar no "Ed" para comprar algo para o jantar (o minipreço cá do sítio), fui ainda à zona do Moulain Rouge e numa rua acima bebi uma cervejola no Le Deux Molins.


(Le moulin rouge)

A segunda feira foi bastante diferente. A cidade largou os calções e a máquina fotográfica ao pescoço e apressou-se para o trabalho. Desfrutei então muito mais de um café bebido na esplanada, de uma passagem matinal pelo Pere Lachaise e da tranquilidade dos parques.

(despertar em Montmatre)

(V)

Embora dizê-lo pareça um pouco clichê, deja vu, ou rentrée, Paris deve realmente ser uma cidade agradável para se viver e a magia da sua história, presente em quase todos os lugares, deu-me vontade de um dia viver numa cidade assim!

Au revoir.

3 comentários:

Anónimo disse...

Foi com muita emoção que li sobre a tua ida a Paris e as tuas fotos são deliciosas. Fiquei com uma saudade imensa!

Beijinhos,
MMS

Anónimo disse...

O teu blog está um espanto, faz lembrar as grandes viagens e os grandes viajantes tao bem descritos por Jules Verne, mas tens a sorte de viver noutro tempo que te dá acesso ao mundo da fotografia em plena expansão, no qual te sentes como "o peixe na água" com um excelente olho clínico-fotográfico.
Através das imagens, é possível reviver e sentir o ambiente duma das mais interessantes zonas da Cidade da Luz e,...a Amélie está ali naquela esquina a sorrir com o seu ar matreiro. Carlos

Anónimo disse...

Um brinde ao mais internacional da SICA +7. Quantos paises é que já são????

Abraço